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Mais uma etapa vencida, atualização em Neuropsicopedagogia Educação Especial Inclusiva. Para se obter sucesso é preciso estar focado na evolução da educação para alcançar os objetivos traçados. Comprometimento e conhecimento. Não basta fazer de conta é preciso saber fazer com propriedade.

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Sou educadora, Mulher decidida, mãe de seis filhos, e três netos, esposa, dona de casa, estudante constante, professora de Inglês,Espanhol e Português que nunca desiste da luta. Sou senssível, humana,ética e amo a profissão que escolhi, sou apaixonada pela educação Especial Inclusiva - Luto pelas pessoas com Deficiência na sociedade, família e na escola. Educação para Todos é o meu lema. Sou romântica e sonhadora, apaixonada pela vida e pelas pessoas, amo tudo que espiritualmente me leve ao bem de todos. "Me gusta la gente, disfrutar de una buena compañia y una buena conversacion alrededor de una botella de vino. Me encanta mirar, por mirar, observar, imaginar. Viajar, soy feliz frente al Atlantico o en la cima de una montaña".

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL - Língua, Linguagem e as Variações Lingüísticas.

COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL
Língua, Linguagem e as Variações Linguística?

Jahn Analores Fröhlich[*]
Metzer Cintia Sousa de*

Resumo

O objectivo deste artigo centra-se na reflexão, Comunicação Interpessoal e sua relação com a Língua, Linguagem e a Linguística, aplicado ao curso de turismo e hospitalidade. Promovendo assim, a interação do educando com as variações linguísticas. A finalidade centra-se na reflexão, Comunicação Interpessoal e sua relação com a Língua, Linguagem e a Linguística, aplicado ao curso de turismo e hospitalidade. Promovendo assim, a interacção do educando com as variações linguísticas. Neste sentido procura-se aqui conhecer através de um estudo observatório o processo de comunicação interpessoal, analisando a forma de a escola interagir com o meio, ou seja, a sociedade em si. Sabe-se que é relevante o estudo da linguagem e seu significado mais amplo, fazer com que o pesquisador tenha como função a linguagem dentro de um espaço e tempo e seu uso por comunidades especificas. Isso demonstrará a importância da língua, linguagem e da lingüística para que se compreendam as variações na sociedade contemporânea

Palavras-chave: Língua. Linguagem. Linguística e suas variações.

1 INTRODUÇÃO

Este artigo tem o intuito de fazer um comparativo entre a comunicação, língua, linguagem, linguística e suas (variações) fases mais utilizadas no dia-a-dia, que é a comunicação interpessoal e a comunicação virtual, tendo como norte a língua e suas variações linguística.

Fala-se de comunicação interpessoal, mas se esquece que a língua, linguagem. Cabe ressaltar que estes factores compõem a linguístico e suas variações, estes, portanto faz parte do processo de comunicação, primordial para que haja uma interação entre os meios de convivência..

Portanto, se busca no estudo das línguas um entendimento, no quanto ela é importante na comunicação interpessoal. A comunicação interpessoal depende e interdepende da língua, linguagem e da lingüística para que se compreendam as variações lingüísticas na sociedade contemporânea. Não só para discutir sua aplicabilidade, mas também para desenvolver ações concretas, claras no sentido da compreensão da comunicação e as diversidades lingüísticas tendo o curso de turismo e hospitalidade como laboratório de pesquisa e percepção dessas variações.

Com a integração comunicação interpessoal, língua, linguagem, lingüística e suas variações, sanam-se as dificuldades de aprendizagem da comunicação e da aprendizagem da língua portuguesa e todas as outras línguas tão importantes na área do turismo. Observa-se nesse estudo que há uma falta de conhecimento dos educandos da disciplina de lingüística.

O maior desafio no estudo da língua culta é fazer com que os educandos se a percebam da importância da linguagem padrão para sua vida profissional. Para Clotier, a comunicação;

“Divide-se em comunicação de elite, de massa e individual e ainda um quinto episódio que começa a marcar o tempo atual em comunicação em ambiente virtual, que se iniciam quando o homem utiliza os meios representativos – os gestos e a voz – para se expressar”. (CLOUTIER, 1975, p.25).

È muito difícil estabelecer com exatidão quando surgiu a primeira intenção de comunicação humana, pois desde que conhecemos esta expressão já se passaram milênios, sabe-se que os primeiros sons do homem imitavam os ruídos gerados pelo ambientes em que conviviam, sons “honomatopeicos”, (rugidos de animais. O “homo sapiens”. O “homo sapiens” homem macaco tornar-se-ia no “Homo loquens” homem que fala, inventando uma língua para exteriorizar as suas necessidades, as suas idéias e os seus desejos, diferenciando-se dos animais pela utilização de um sistema de comunicação progressiva e aberto que pode transmitir-se e enriquecer-se de geração em geração.

Nesse contexto, se pode pensar a língua como única e exclusivamente um aparato de uso do homem, que muitas vezes não sabe fazer uso dessa ferramenta tão bela da qual ele esta instrumentalizado. Que tem na linguagem sua força de expressão, amparada pela gramática nas variações lingüísticas, processo que deve ser estudado, pesquisado e aplicado no cotidiano da fala e da escrita.

Na busca em entender o processo da língua, linguagem, lingüística e suas variações encontram-se algumas contradições, como variações lingüísticas e dialetos, para esclarecer buscou-se através de observação e pautado em bibliografia especifica, onde para Cagliari, (1990, p. 76 a 86), se esclarece algumas das duvidas. Fazendo-se, saber que variações lingüísticas são todos os regionalismos dialetizadores em certo espaço geográfico vivenciado. Porém os dialetos propriamente ditos em nossa região não se fazem presente na comunicação, mesmo pessoas de vários lugares e cidades e que ainda cultivam a língua mãe, idioma de seus antepassados se comunicam entre si e, portanto há o entendimento entre emissor e receptor, procurando entender o paralelo entre aluno e ambiente de ensino.

De acordo com Bosco e Medeiros (1994) os elementos da comunicação devem ser respeitados e aplicados no cotidiano, da nossa vida profissional e ética, vemos a seguir que:

O emissor emite a mensagem, que envia os sinais sonoros, e se estes sinais que formam a mensagem não forem claros e precisos não haverá comunicação. Assim sendo o receptor recebe a mensagem, se esta for fragmentada e sem nexo, desencontrada ou vaga, não será entendida e não será possível decodificá-la. Já a mensagem é o objeto principal da comunicação, sem ela não há entendimento, é o elemento físico da comunicação. O canal, portanto é a via de circulação da mensagem; que pode ser escrita, falado, televisionada, por telefone, fax, internet ou ainda interpessoal, de pessoa a pessoa. O código esta pautado num conjunto de sinais e de regras e na combinação destes sinais, sem eles não haveria a leitura de todos os outros elementos, que as letras, a voz, o timbre, a articulação e a audição podem transmitir. Sem uma boa audição também não haverá uma boa recepção dos elementos da mensagem codificada. Assim a corrente (direção), é constituída pelo contexto, pela situação e pelos objetos reais aos qual a mensagem se remete que deve ser direta, explicita e objetiva. Temos ainda o “signo”, que é a menor unidade dotada de sentido dentro desse contexto. O significante que é o material do signo. E o significado que é o elemento conceitual da palavra”. (BOSCO; MEDEIROS (1994, p. 43).

2 COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL

Após definido o assunto volta-se à reflexão ao estudo teórico mais aprofundado sobre o tema Comunicação Interpessoal – Língua, Linguagem, Lingüística e suas variações, abordando cada ramo da linguagem como comunicação interpessoal. A comunicação interpessoal pode ser considerada como um grande “polvo” que tem seu corpo central, com vários tentáculos, ramificações que atingem distâncias inexoráveis e que não podem ser ignoradas, mas podem ser abordadas separadamente, dando ênfase à comunicação em estudo.

Na pré-história, período em que o homem teve uma evolução muito grande com a descoberta do fogo, roda e outros grandes inventos, não existiam ainda suportes materiais para a comunicação, a exteriorização pelos gestos e pelas palavras necessitava da presença de todos os interlocutores num mesmo espaço. O homem então como um ser evolutivo, desenvolveu a capacidade de produzir representações icônicas, através de símbolos, dando origem ao “homo pictor” o homem pintor; fruto de uma habilidade intelectual e manual. O homem pintor elabora técnicas e suportes diversos, embora utilize preferencialmente o muro das cavernas; no entanto existem réplicas simbólicas das cenas visuais do seu mundo circundante presente na sua imaginação.

Este período arcaico marca a passagem para a configuração comunicativa – a comunicação em massa, que passa então de uma simples configuração, em que o âmbito da comunicação restava a um reduzido número de receptores para um âmbito extremamente elevado de receptores.

De acordo com Cagliari, (1990), dois são os momentos históricos correspondentes, no século XV ao aparecimento da tipografia, desenvolve-se então XIX com uma série de invenções no contexto das telecomunicações (do telegrafo e do telefone) e dos sons e da imagem eletrônicas (radiofonia, cinema e televisão).

Por volta da década de 60 do século XIX, iniciou-se o período da fase industrial e da comercialização em massa com a publicação em jornais a preços reduzidos a públicos números e compostos.

Cagliari (1990) cita ainda que o segundo momento da comunicação de massa encaminha-se para a urgência na comunicação como as telecomunicações e do mundo das imagens eletrônica, dando-se inicio a uma era comunicativa de espaços e em dimensões diferenciadas, com estas invenções como a do transistor a rádio pode acompanhar-nos por todos os lados. Vencendo, todas, as distâncias, sejam de círculo físico ou cultural, achando-se ao alcance também dos indivíduos analfabetos.

A televisão é o último meio da configuração comunicativa de massa. Parte da “força” deste meio, capaz de influenciar e organizar os estilos de vida e hábitos comunitários (hora das refeições, de deitar e de levantar, de sair de casa, de conversar e conviver.....), bem como condicionar culturalmente os cidadãos através da propagação de idéias e modismos. À escala planetária vem da nova configuração comunicativa de recepção – a mensagem televisiva tem penetração na casa de qualquer pessoa, ocupando, por isso, um lugar estratégico do âmbito sócio cultural na célula familiar, este processo de comunicação também teve que ser muito bem avaliado, para não transmitir idéias e cenas que comprometem a cultura e a ética educacional no convívio familiar. (CAGLIARI, 1990)

Fontana (1996), destaca que a invenção e a inovação dos meios impressos como livro, jornal e os tecnólogos como cinema, rádio e televisão, tem em comum a emergência de uma configuração de “massa”, a amplificação das mensagens para um público numeroso e heterogêneo, seja por via da multiplicação através da produção de cópias, seja por via da difusão espalhando-a instantaneamente por todo o lado. Entretanto, a evolução tecnológica que alcançava cada vez mais espaço, proporciona o aparecimento de uma nova formação de comunicação a qual foi nomeada de comunicação virtual.

A chegada dos transmissores, dos circuitos integrados e dos microprocessadores, para além de banalizarem os meios de comunicação de massa e assegurarem o seu triunfo, abre uma nova configuração comunicativa. As possibilidades oferecidas pela tecnologia do registro e miniaturização do equipamento oferecem ao homem os meios de expressão individual.

Modifica-se, deste modo, não só o âmbito da recepção pela facilidade no acesso à informação, conservada e disponível nos mais variados suportes, como também o âmbito da emissão por permitirem a expressão individual em distintos discursos. Designa se então este novo episódio comunicativo por “comunicação individual”, pela possibilidade de se dispor duma série de meios tanto para emitir como para receber as mensagens, tanto codificadas, quanto faladas. (FONTANA, 1996)

Na era da comunicação de massa uma série de meios cobre um vasto universos comunicativo incidindo em diversas modalidades discursivas, audiovisual e multimídia. A capacidade de interligação destes equipamentos entre si, dando origem às redes informatizadas que, permitiu a sua utilização colaborativa, e esta ampliação do uso individual marca a passagem para uma nova configuração na comunicação interpessoal e virtual. (FONTANA, 1996)

Através desta justificativa volta-se a mais uma reflexão, de um estudo mais elaborado sobre o tema comunicação Interpessoal, Língua, Linguagem e Lingüística e suas variações. É possível constatar que não se pode separá-las de qualquer meio de interação entre as pessoas que se comunicam. Portanto conceituam-se as palavras chaves de acordo com o pensamento de alguns lingüistas que fazem e fizeram a diferença no estudo da lingüística, como explicação na aplicação da linguagem na comunicação tanto interpessoal quanto virtual e pessoal. Afinal o que é Língua, Linguagem e lingüística e suas variações e qual a sua aplicabilidade dentro da comunicação?

O fato é, que sem as palavras-chaves acima mencionadas, não há comunicação, a comunicação é proveniente de um apanhado de estudos cada um dentro de sua significação especifica, tendo como diretriz certo público e para alcançá-lo se necessita de um norte o qual se descreve a seguir, fazendo a seguinte pergunta. O que quer dizer a palavra língua? Como se pode ver esbarra-se novamente na palavra, pensada, falada e escrita a qual precisa ser elaborada e entendida. Na realidade a língua é o idioma da fala mãe de cada país, Cagliari (1990, p. 28), faz a seguinte observação que a finalidade “é mostrar como funciona a linguagem humana” e de maneira especial, o português; quais os usos que ela tem, e como os educandos devem fazer para entender o máximo possível do alvo específicos do uso e sua s modalidades escrita e oral, em que diversas ações de vida se aplicam ou se pode aplicar. Deve-se ensinar aos educandos, o que é a língua, quais as propriedades e usos que ela tem, qual é o comportamento da sociedade e dos indivíduos com relação aos usos lingüísticos, nas mais variadas situações da vida e no cotidiano das pessoas, que convivem numa sociedade histórico-cultural, miscigenada, de comportamentos e costumes diferentes? Quando se pensa em linguagem e suas especificidades, o estudo da língua está muito próximo do estudo da linguagem, lingüística e suas variações. Pensa-se nesse parágrafo também sobre :

O que é a linguagem, para Cagliari, (1990, p. 30), “a linguagem existe porque se une a um pensamento” e a maneira de como se expressa esse pensamento, em relação com um “significado” e um “significante”, dizem os lingüistas que essa é uma unidade de duas faces, o signo lingüístico. Porque ele esta presente em todos os processos da fala, escrita e na leitura como inicio de toda linguagem, “mas se atualiza em cada um desses casos, mas de maneira diferente”. Percebe-se ainda que se trate de um processo muito complexo e para se ensinar a lingüística é preciso muito estudo e compreensão do processo de como? E por quê? De cada etapa do estudo, assim sendo no processo da prática de ensino procurei tirar o máximo de compreensão possível do estudo em questão. Quando se pensa em significante e significado, se pensa logo de como a língua funciona, mas essa é uma questão para ser estudada mais profundamente numa outra oportunidade.

Já se fez uma análise do que é língua, linguagem e sua relação com a lingüística, agora se fala de lingüística e suas variações. Vamos ver ao que o autor tem a nos dizer sobre isso. Pensa-se que é bom termos as bibliografias específicas para nos ampara nos momentos de dúvidas em nossa prática de ensino e ação docente, por isso volta-se, novamente a Cagliari (1990), que faz a seguinte reflexão, que outro lingüista que ele ainda não tenha estudado possa ter outra afirmação a respeito desta definição, na qual:
Para facilitar a leitura, a sociedade achou por bem decidir em favor da ortografia para escrever as palavras, independente dos modos de falar dos dialetos, mas que pudesse ser lido por todos os falantes, cada qual ao modo de seu dialeto. (CAGLIARI, 1990, p.32)

Reporto-me, em explicar O que é lingüística? Para Cagliari, a lingüística é o estudo cientifico da linguagem humana, e de como são as línguas em particular, quer de uma língua nas escritas teorizadas, quer nos conhecimentos adquiridos para ajudar as outras ciências que fazem uso dela. Percebe-se claramente que a lingüística é o norte para uma linguagem aplicada e interpretada corretamente dentro de uma estrutura previamente estabelecida e, é dividida em: Fonética, Fonologia, Morfologia, Sintaxe, Semântica, Analise do Discurso, Pragmática, Sociolingüística, Psicolingüística etc.

Definem-se assim divisões da lingüística:

A Fonética estuda os sons da fala, tem sua atenção voltada para os mecanismos da audição, enfatiza o aspecto descritivo da realidade fônica de uma língua, exemplo uma é mais poética, outra mais grave, aguda e assim por diante. “Procura analisar e descrever a fala das pessoas de maneira como ela ocorre nas mais variadas situações de vida”.

A Fonologia preocupa-se com os sons da língua, cada qual dentro de sua função especifica. Ocupa-se com a interpretação dos sons, e de sua estrutura funcional. Constata as pronuncias diferentes exemplos: tx, e t, emprestam essa diferença e atribui um valor único a esses dois sons. Fato semelhante ocorre quando um falante diz “iscado”, ora escada. Na troca do i ou de e, muda o significado, segundo a Fonologia, o i e o e, neste caso tem o mesmo valor. Assim se tem um esclarecimento sucinto do que a Fonologia.

A Morfologia, no entanto, estuda o signo lingüístico na sua estrutura mais simplificada os (morfemas), e a combinação entre esses morfemas formando unidades maiores, como a palavra e o sintagma. Um morfema, portanto, representa a menor seqüência de sons com significado. Por exemplo, casas existem dois morfemas: um, casa, que se refere ao objeto, e s, que se refere à noção de plural. Porem a seqüência de sons não chega a ter um significado lingüístico em português. A palavra casinhas tem três morfemas casa = inha = s. Penso que já deu para ter uma noção do representa a palavra Morfema.

A sintaxe – é o estudo e relaciona a combinação linear de morfema. É a sintaxe que vai explicar que o português pode usar um tipo de construção de frase composto de sujeito – verbo =objeto = advérbio, ou outro tio de construção com tópico = comentário (este último, com seu sujeito, verbo, objeto e advérbio).

A Semântica – preocupa-se com o significado. É ela que define quando a palavra “manga” é ambígua quando escrita isoladamente, mas, que, inserida numa frase real, num contexto lingüístico verdadeiro, tem chances mínimas de ser interpretada como ambígua, ficando claro que se trata da fruta ou da parte da vestimenta. A semântica mostra o jeito certo de se dizer as coisas.

A Pragmática – Especifica o que se faz com a linguagem, em circunstância e com que finalidade. Assim, quando digo “Prometo ir ao cinema amanhã”, não só transmito uma informação ao interlocutor, como também se faz uma promessa. A lingüística moderna tem se preocupado cada vez mais com os usos que a lingüística tem, e não apenas com a descrição dos sistemas lingüísticos e suas estruturas abstratas. A lingüística vive no uso que os falantes fazem dela.

Análise do Discurso – Na análise do discurso se percebe que somente se pode explicar adequadamente a linguagem se levarmos em consideração a maneira como as frases se combinam numa unidade maior, chamada texto ou discurso lingüístico.

A Psicolingüística – tem como preocupação o processo de aquisição da linguagem pelas crianças e, nesse sentido, ela tem muito a dizer com relação ao ensino de português. Ela faz com que se entende o que os outros dizem. A Psicolingüística se interessa também pelos processos mentais relacionados com a produção da linguagem. Por outro lado, se interessa pelo comportamento humano envolvido no uso da linguagem, mostra, por exemplo, a importância dos processos internacionais na construção e no uso da linguagem.

A Sociolingüística – apresenta os problemas da variação lingüística e da norma culta. Linguisticamente pode não existir o certo e o errado, mas o diferente, socialmente as coisas são um pouco diferentes. A sociedade se apega a fatos lingüísticos mesmo sem saber defini-los. Que por si só são neutros, para usá-los como argumentos para seus preconceitos. Por exemplo, falar usando o “r” caipira não mostra nada de bom ou de ruim do ponto de vista da estrutura fonológica da língua da língua. Porém se alguém falar desse modo no Rio de Janeiro, provavelmente será objeto de zombaria ou terá prejuízos sociais, por exemplo, não sendo aceito para um emprego que o obrigue a lidar com o público, carioca. O preconceito é social, mas sua manifestação se da através das atitudes das pessoas diante de fatos lingüísticos. Por isso, ensinar português nas escolas é uma forma de promoção social. De elevar à cultura na sociedade lingüística. A lingüística nos ajuda a entender e melhorar o ensino da língua portuguesa e a entender a realidade lingüística da classe e a ensinar os educandos como a fala, a escrita, e a leitura funcionam e quais os usos que tem e que se pode fazer dela. (CAGLIARI, p. 49, 1996)

Sempre que se fala em comunicação, se fala do ser humano, de sua história de sua cultura da língua que o acompanha desde o berço materno e todas as influências que vai sofrendo ao longo da vida, que não são poucas. Hoje os lingüistas com certeza já fariam uma nova analise lingüística no contexto social da linguagem. Por ser cada vez mais exigida pelas empresas e pelo mercado de trabalho, a qualidade total no produto. E a linguagem da comunicação, tanto pessoal, quanto interpessoal e virtual, deve constar nesse contexto lingüístico de eficiência e eficácia.

A comunicação interpessoal é a interação do homem com o homem através de ferramentas bem elaboradas, automatizadas e, ou não, verbalizada, escrita e por leitura decodifica, que interage com os elementos lingüísticos e gramaticais, pela língua culta, coloquial e, ou dialetizadora.

3 PRÁTICA DE ENSINO E O ESTUDO DA LINGÜÍSTICA

Ao se repensar a prática de ensino e o estudo da lingüística, que se deu através do processo pesquisa, questionário e avaliação individual, em debates em sala de aula e a aplicação teórica, buscou-se subsídios em Fontana, (1996, p. 37).

(...) A gente bate na porta e alguém abre, começa a relação através de um questionário, de uma entrevista. Esta relação agora existe e é a partir dela que se vai repensar a pesquisa. Esta relação que vai existir e que é pensada pelo pesquisador – é quem, às claras ou as oculta, determina o estabelecimento do pensar a pesquisa, determina como a pesquisa vai ser feita – que não é o pensar que determina a “transa”, mas é a “transa” que determina o pensar.” (Brandão, apud FONTANA, 1996, p. 37).

Buscou-se, esclarecer através da perspectiva história-cultural que a prática exige muito estudo, por parte do pesquisador. Segundo Fontana (1996, p. 62)

No centro mesmo de uma importante área do pensamento e da prática modernos, (...) há um conceito “Cultura”, que em si mesmo, através da variação e complicação, incorpora não só as questões, mas também as contradições através das quais se desenvolveu. Esse conceito funde e confunde as experiências e as tendências radicalmente diferentes de sua formação. É impossível uma analise cultural séria sem chegarmos a uma consciência do próprio conceito: uma consciência que deve ser histórica... (Raymond Williaams apud FONTANA, 1996, p. 18).

De acordo com Aacker (2001, p. 207) na pesquisa qualitativa, “o número de correspondente é menor e apenas parcialmente representativo de qualquer população-alvo, fazendo deles um prelúdio, mas não um substituto, de estudos de campo de grande escala, mas cuidadosamente estruturados.”.

Isso é muito complicado de se explicar numa entrevista, pois entra numa parte técnica de estatística. Metodologicamente falando, a técnica é que todo mundo devia utilizar é da amostra probabilística – aquela que todos os elementos da população possuem a mesma chance de fazer parte da amostra. Isso pode ser feito pelo sorteio, tabela de números aleatórios, pelo computador etc. Não é o entrevistador que escolhe, é o método que diz quem vai ser entrevistado. Isso pela teoria estatística garante que a amostra vai ser probabilística. Só que para fazer isso é muito caro, exige aqueles estágios da população que às vezes não temos. Por isso que em 90% dos casos em pesquisas de marketing a amostra é não-probabilística. O que está errado são empresas que fazem todo o trabalho com amostra não-probabilística e a divulgam como se fosse probabilística. Isso é antiético. (MATTAR, 1997, p. 35).

Assim, refletir sobre o valor e significado da ação docente é refletir sobre o docente e a condição, em que se encontra imerso, a fim de que possamos realmente realizar uma práxis pedagógica transformadora, voltada a uma educação que não “dicotomiza” homem e mundo, mas sim, os vê em uma contínua interação. Fez-se uso da pesquisa qualitativa, como diz o autor, é muito complicado buscar dados estatísticos quantitativos, quanto à qualidade do estudo da lingüística, aplicada ao curso de turismo e hospitalidade. Isso envolveria muito tempo, que no caso em evidencia não foi possível, esse é um estudo para posterior defesa de mestrado por exemplo. Onde se busca ampliar o espaço e o tempo de pesquisa. Aprofundando estatisticamente o tema. Que não aqui não é o caso a ser explorado. Nem sempre a quantidade representa a qualidade na pesquisa efetuada.

Segundo Fachin (2002, p. 123) "a pesquisa surge quando se têm consciência de um problema e nos sentimos pressionados a buscar a sua solução". A indução realizada para alcançar a solução constitui a pesquisa propriamente dita, mas para tal é necessária a aplicação de procedimentos metodológicos com a intenção de modificar e ampliar conhecimentos que possam ser testados por meio das investigações e transmitidos. Mas para desenvolver uma pesquisa se faz necessário um planejamento que se correlaciona cada fase envolvida, o planejamento é uma forma de se executar um trabalho racional e mais econômico.

O delineamento da pesquisa, conforme esclarece Oppenheim (1993) apud Roesch (1996, p. 118) “consiste em tornar o problema pesquisável”. Especificando como a amostra foi extraída, quais subgrupos que foram contidos, quais comparações foram feitas, quais variáveis foram mensuradas e como estas medidas foram relacionadas a eventos externos. O delineamento da pesquisa determina então quem foi pesquisado e quais as questões que foram levantadas na pesquisa.

Quando, o objetivo é realizar uma pesquisa de campo deve-se ter em mente as diversas fontes de informação que irá se trabalhar, o passo inicial se dá quando o pesquisador colhe as informações de amostra, apenas para conhecer o campo analisado, assim como segue adiante se apresenta os tipos de pesquisa utilizados neste trabalho. Ressaltando que este estudo trata-se apenas de uma análise de ambiente, procurando conhecer o fator comunicação interpessoal e a prática do dia-a-dia.

De acordo com Aacker (2001, p. 207) na pesquisa qualitativa, “o número de respondentes é menor e apenas parcialmente representativo de qualquer população-alvo, fazendo deles um prelúdio, mas não um substituto, de estudos de campo de grande escala, mas cuidadosamente estruturados.”.

“Metodologicamente falando, a técnica é que todo mundo devia utilizar é da amostra probabilística – aquela que todos os elementos da população possuem a mesma chance de fazer parte da amostra. Isso pode ser feito pelo sorteio, tabela de números aleatórios, pelo computador etc. Não é o entrevistador que escolhe, é o método que diz quem vai ser entrevistado. Isso pela teoria estatística garante que a amostra”. (MATTAR, 1997, p. 35)

Verifica-se então que se trata de um estudo preliminar visando obter familiarização com o fenômeno a ser investigado, de forma que um estudo mais detalhado possa ser feito (definido com maior precisão e compreensão). O estudo exploratório pode usar uma variedade de técnicas, porém com amostras reduzidas. É muito usado onde uma área ou tópico novo esteja sendo investigado, para o qual não haja estatísticas específicas. A fim de verificar no ambiente o fator comunicação em si, como o mesmo procede em nível de relação interpessoal.

4 PRÁTICAS DE ENSINO E AÇÃO DOCENTE

Busca responder a questão problema, colocando o estudo da lingüística (ou do meio semântico), como panorama reflexivo no uso real da linguagem em diversos contextos e situações. Reconhecendo assim as diversas concepções e a sua relação com a aquisição da fala e o desenvolvimento da escrita, no processo investigativo.

O Vale do Itapocú é uma região movida economicamente pelas indústrias, tendo um potencial tecnológico muito forte devido as empresas têxteis e metalúrgicas. Onde diariamente migram para a região pessoas do mundo inteiro procurando novas oportunidades de trabalho e melhor qualidade de vida, pessoas estas que adotam a região como novo habitat, a cidade em estudo se tornou uma sociedade em que as transformações ocorrem numa velocidade tamanha e inevitável, é natural que as mudanças também se realizem no espaço de convívio.

Dentro do ambiente estudado percebeu-se que a comunicação na área de estudo é movida pela mesma velocidade do mundo com a agilidade na divulgação das informações para um número cada vez maior de pessoas aumenta a interatividade, mas, essas influenciam tecnológicas ao mesmo tempo em que aumentam a comunicação reduz a importância dos acontecimentos que se tornam superados com maior rapidez. “A comunicação transformou-se mais do que nunca em um fator importantíssimo no ambiente de hoje, que é dirigido pela tecnologia e no qual as pessoas rapidamente tomam ciência das informações”. (CORRADO, 1994, p. 6)

A função da comunicação no ambiente escolar deve ser repensada, seguindo nova orientação. Transmitindo informações e conhecimentos que promovem mudanças de comportamento. Sob esse ponto de vista, torna-se evidente a necessidade do professor saber utilizar-se da comunicação para transmitir uma imagem positiva da mensagem junto à sociedade, promover as transformações necessárias para torná-la competitiva, atendendo as necessidades do meio. A compreensão da mensagem, portanto, depende da elaboração específica do receptador em determinada situação.

É importante considerar também a forma do processo comunicativo que ocorre dentro do ambiente. Porém devem ser observados alguns aspectos como omissão de parte da mensagem ou alteração no sentido da mesma, além da restrição de informações, que podem prejudicar o fluxo das atividades e provocar descontentamentos. Essa forma de comunicação possibilita o relacionamento e a interação das pessoas com a organização, influenciando intensamente nos processos do ambiente. Portanto, a comunicação é um processo que tem influência sobre as pessoas e estas "devem fornecer informações precisas, no tom emocional apropriado, para todos os membros que necessitam do conteúdo dessas comunicações”. (CORRADO, 1994, p. 7)

A comunicação quando é feita de forma eficiente utiliza informações, dados, conhecimento em geral, ligando as pessoas e as organizações ao ambiente externo, possibilitando o desenvolvimento da sociedade. É através da comunicação que as pessoas planejam, exercem suas funções, promovem o controle das atividades e realizam suas tarefas. A tendência dos orientadores tem sido considerar a comunicação muito mais como habilidade técnica do que como uma atividade estratégica importante para o desempenho satisfatório no processo de ensino. O exemplo manifestado no comportamento, na imagem e nas atitudes do professor é fundamental para transmitir credibilidade.

O compromisso dos alunos, atualmente, é essencial para o sucesso de aprendizagem. A implementação dessas mudanças depende muito do comprometimento dos discentes. Nesse processo é preciso considerar a resistência à mudança. A decisão do professor e o envolvimento dos alunos são fundamentais para que as mudanças se processem, pois as transformações educacionais só ocorrem quando existe convicção por parte das pessoas envolvidas no processo, devem ser atribuídos objetivos para buscar o estimulo do crescimento individual.

Uma das formas dessa satisfação é através do aprendizado e da participação de forma produtiva e transformadora da comunidade onde está inserido. Várias são as causas dos conflitos no ambiente de ensino. É preciso que se acredite na capacidade humana de se desenvolver a partir do conhecimento adquirido. É preciso destacar, na escola, a necessidade fundamental da comunicação como fator de grande importância para o desenvolvimento pessoal.

A participação ativa dos integrantes da escola é evidente. Conhecendo as metas e objetivos da proposta de ensino, e da sua unidade em particular, é possível ao aluno, a partir do retorno dado pelo professor, saber se está atingindo as expectativas da aprendizagem. O envolvimento dos membros da escola é conseguido mais facilmente quando conhecem os objetivos organizacionais e sabem que são importantes para que essas metas sejam alcançadas. Dessa forma, a escola pode obter vantagens como eficiência, economia, satisfação das pessoas, potencializarão a qualidade individual. A reestruturação das escolas no processo comunicação depende basicamente das pessoas, isso e um fator importante, pois as instituições de ensino dependem da capacidade de aprimoramento interpessoal, pois os integrantes devem ter conhecimento da proposta de ensino para ter uma participação efetiva.

Somente dessa forma a escola aqui estudada poderá manter uma posição destacada e voltada para a sua finalidade de participar do processo de ensino e aprendizagem inicial. É fundamental que a escola planeje seu processo de comunicação. Cabe salientar que esse planejamento deve estar vinculado à visão e às metas da mesma, por esses motivos que todos os que fazem parte de um grupo devem ter conhecimento do processo comunicativo de sua escola para que ele saiba transmitir as mensagens ao público do ambiente de ensino. Assim, a comunicação deve derivar da missão do ambiente estar inserida em um contexto mais amplo, e que leve o pensamento dos alunos, a saber, que dependem deles o funcionamento.

Um primeiro aspecto da comunicação está ligado à capacidade que nosso interlocutor tem para entender nossa mensagem. Será que quando nos expressamos o fazemos de maneira clara, simples e concisa que permita a outra parte nos compreender? Há um grande diferencial entre falar com um presidente de um estado, e um responsável pela limpeza da escola ou das ruas. Estes extremos sugerem uma adaptação de nossa parte na escolha do vocabulário mais adequado para cada ocasião, bem como a necessidade de termos em mente que nem todos atribuem necessariamente o mesmo significado e peso das palavras.

A comunicação tem na linguagem humana, a capacidade de expressão, extremamente flexível e criativa na interação sócio-histórico-cultural do individuo. Por isso deve ser entendida como um todo e não apenas como um sistema engessado a regras fixas, constituída não só por palavra, mas também por frases possíveis que expressam idéias com sentido. Por outro lado, as falhas na comunicação podem causar frustrações, problemas de trabalho e até a falência das empresas de Turismo e outras. Essas falhas acontecem, em grande parte, puramente pelo fato de cada pessoa ser individuais e únicas, tende a ver as coisas segundo as sua interpretação.

A comunicação, quando colocada na estrutura do sistema de gestão,propicia um conjunto de procedimentos para auxiliar a obtenção de tais metas. Constituindo-se em dois procedimentos fundamentais: o desenvolvimento das pessoas para uma conduta comunicacional, voltada para ação e a construção de sistemas de comunicação.

Em linhas gerais, a desqualificação da comunicação enquanto expediente para gerir as entidades e instituições está associada ao desconhecimento e a opção por estilos autoritários e personalistas de gestão. De maneira gera procedimentos gerenciais de turismo e hospitalidade tradicionais não costumam permitir aos profissionais enxergar a relação entre o insucesso dos projetos e as barbáries (absurdos) cometidas à comunicação, está última, relegada a um plano secundário, ou, então tratada de forma atomizada.

Para tanto dentro do ambiente escolar pode-se evidenciar que a linguagem humana é todo o sistema organizado de sinais que servem como meio de comunicação entre os indivíduos e se divide em linguagem verbal (falada e escrita) (sinais, gestos, expressões corporais etc. e não-verbal).

Viu-se também que é “a parte social da linguagem”, exterior ao individuo; não pode ser modificada pelo falante e obedece às leis do contrato social estabelecido pelos membros da comunidade. É “um produto social da faculdade da linguagem e um conjunto de convenções necessárias, adotadas pelo corpo social para permitir o exercício dessa faculdade nos individuo”. O domínio da linguagem escrita (saber ler e escrever) e a associação de ordem sócio-cultural no desenvolvimento humano.

Nesse estágio e descrevendo este artigo procurou-se demonstrar que a mudança na maneira das escolas perceberem o processo de comunicação é inevitável. O avanço tecnológico da comunicação nos últimos tempos foi muito grande e o grande desafio da comunicação interpessoal atualmente é transmitir informações de forma a assegurar que os alunos compreendam a missão da escola e que direcionem sua ação, obtendo resultados satisfatórios.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A importância integrada da comunicação interpessoal e virtual consolida o estimulo aos educandos que possam atrair mais turistas e clientes, o projeto quer encontrar com clareza, novos rumos de comunicabilidade, transformando-a em eficiente e qualitativa, capaz de mudar a imagem da área de comunicação.

Adquiriu-se um conhecimento impar na área, nunca antes vivenciada e experimentada, muito validas desde o inicio até o final do estágio, promoveu-se um convívio e uma socialização magnânima (enorme) e inesquecível.

Vivenciam-se experiências de que, o cliente de turismo e as pessoas são os colaboradores – no contexto da entidade ou instituição para atender o a este cliente como (pessoa humana e falante) – mas para isso precisa-se de treinamento e estudo da língua e suas variações – especifica na comunicação interpessoal e virtual.

Porem, nem tudo, que “é” falado é ouvido; (perceber os sons) nem tudo que é ouvido é escutado; (prestar atenção e decodificar os sons) nem tudo que é escutado é entendido; e nem tudo que é entendido é praticado. Assim, aquela estória “eu falei pra ele...”, não deve servir como desculpas para nos isentarmos da nossa responsabilidade quando as coisas não acontecem exatamente como desejamos. É importante dar-se muita atenção no que falamos, como e quando falamos ao transmitirmos uma informação. Estabelecer um bom canal de comunicação com outros envolve varias questões para as quais precisamos estar atentos.

É essencial destacar que o trabalho de comunicação deva ser constante, e não apenas realizado ou intensificado durante os processos de mudança acentuada. A comunicação deve ser valor cultural desenvolvido constantemente pela instituição de ensino, havendo maior efetividade e credibilidade junto ao público interno, sendo, também, um fator estratégico nos processos de mudança.

Do estudo, podem-se tecer algumas importantes conclusões: - toda mudança educacional é também mudança cultural, uma vez que tais transformações determinam novos valores e práticas; - a base para que a empresa alcance a “vida eterna” é o seu talento humano; portanto, mantê-los coesos durante o processo de aprendizagem é algo fundamental; a comunicação é responsável por tal unidade; o processo de mudança é mais que mera transformação tecnológica, operacional, processual, é, antes de tudo, mudança de valores, de cultura, pois são estas que sustentam as demais transformações; - com a descoberta da importância da comunicação como foco fundamental para o desempenho da instituição de ensino, reconhece-se que as pessoas são mais importantes que a técnica, daí a ênfase na comunicação; - por fim, a importância da comunicação se destaca no papel exercido por ela de consolidar a cultura da escola, cidadão e sociedade a estas mudanças.

REFERÊNCIAS

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